Zizi Pedruco
O diretor da Agência Noticiosa de Timor-Leste Tatoli, Noémio Falcão, tem sido duramente criticado por vários setores, que acusam a sua liderança de representar uma distorção dos princípios do jornalismo. As críticas aumentaram após a publicação de um título de notícia que deturpou as palavras do antigo Presidente da República, Taur Matan Ruak.
Em resposta à controvérsia, o gabinete de Matan Ruak emitiu uma nota de esclarecimento, onde explicou que, "Isto é uma estratégia da Tatoli para tentar enganar o público, levando-o a acreditar que o antigo Chefe de Estado apoia a atuação durante os despejos forçados, que deixaram muitos timorenses sem casa e sem rendimentos, impedindo muitas crianças de frequentarem a escola e colocando as famílias numa situação de desespero".
Não se pode permitir que se repita o que a Tatoli fez ao ex Presidente da República, cujas palavras foram deturpadas para servir a agenda dos despejos violentos levados a cabo pelo governo de Xanana. O jornalismo não pode ser um instrumento de manipulação da verdade e de apoio à injustiça, mas sim um serviço ao povo, com objetividade e responsabilidade.
O jornalismo deve servir o interesse público, e não ser um instrumento de propaganda para partidos políticos, no entanto, Falcão parece que se esconde num manto de cobardia como diretor da Tatoli, utilizando a agência de notícias para os seus próprios propósitos políticos: servir o CNRT de Xanana Gusmão.
Isto compromete a imparcialidade da agência Tatoli e ameaça a credibilidade das suas notícias e uma desinformação para o povo sobre a política e a sociedade.
Timor-Leste conquistou a sua liberdade e independência graças ao trabalho corajoso e determinado de muitos jornalistas estrangeiros que deram contributos fundamentais para denunciar as injustiças cometidas pelo regime de Suharto e registar a verdade sobre a invasão indonésia, uns morreram pela causa.
Os jornalistas daquela época não manipulavam informações para favorecerem um partido político, mas realizavam reportagens transparentes e objetivas. Se aprendermos com a história, devemos exigir que a comunicação social timorense sirva a verdade, e não a propaganda política.
Falcão deve ser minuciosamente investigado.
Se houverem provas concretas de parcialidade ou da utilização indevida de recursos públicos para beneficiar um partido político, deve ser conduzida uma investigação independente para restaurar a credibilidade da comunicação social. A regulamentação da imprensa deve ser reforçada para garantir que os meios de comunicação timorenses operem com profissionalismo e independência.
Timor-Leste não pode permitir que a liberdade de imprensa seja enfraquecida por influências políticas. Observadores e representantes da sociedade civil devem exigir ao governo que reforce a regulamentação da imprensa para garantir que os jornalistas possam exercer a sua função com responsabilidade e integridade.
Neste momento, Noémio Falcão deixou uma uma nuvem de poeira duvidosa no ar relativamente à credibilidade da agência de notícias de Timor-Leste. A liberdade de imprensa não é um privilégio, mas sim um direito primordial para o progresso da nação e para o serviço da verdade.
Um jornalista traidor, ao serviço do governo, como parece ser Noémio Falcão, não é um jornalista, mas um mero instrumento de propaganda governamental.
Ita hein!!! :)
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