sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Membros do EOC que balearam Mauk Moruk têm que ir a tribunal

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Jornal Nacional Diário - Tradução de Timor Hau Nian Doben

A sociedade civil pediu ao Estado para criar uma comissão independente para se fazer uma investigação aos membros da força do Empenhamento da Operação Conjunta (EOC) que balearam mortalmente o líder do Conselho de Revolução Maubere, Paulino Gama (Mauk Moruk) e estes irem responder perante o tribunal.

De acordo com o diretor da Associação HAK, Manuel Monteiro Fernandes, este afirmou aos jornalistas, no seu local de trabalho no Farol que, a morte de Mauk Moruk foi com certeza contra os direitos humanos, principalmente contra o direito à vida, porque não há ninguém que tenha o direito de tirar a vida de alguém. O mandato do tribunal foi para capturar e depois quando estavam (EOC) no terreno apareceu a novidade de matar.

"HAK firmemente exige ao Estado para se responsabilizar e o modo de se responsabilizar é o Estado ter de criar uma equipa independente para fazer a investigação para o motivo da morte de Mauk Moruk, porque ele foi morto com muitas balas. Por isso os responsáveis por balearem mortalmente têm de ir responder perante o tribunal", declarou Manuel Monteiro.

Manuel disse que a lei número 01 da UNTAET estipula que quando o Estado de Timor-Leste ainda não tiver uma lei, pode continuar a usar na mesma a lei Indonésia, porém, os artigos que violam os valores dos direitos humanos têm de ser retirados.

O diretor-adjunto da Fundasaun Mahein, João Almeida, disse no seu local de trabalho que durante a operação muitos membros da comunidade sofreram de muitas violações e estas ações têm de ser responsabilizadas (pelo Estado).

" Com apenas um pensamento tem de se criar uma comissão independente para se fazer uma investigação, mas estas opções dependem do Estado, portanto, nós temos de respeitar e submetermo-nos às leis em vigor e as convenções que foram ratificadas", disse João Almeida.
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