quinta-feira, 17 de julho de 2014

Timor Telecom lamenta ter sido "intencionalmente" afastada da prestação de serviços de telecomunicações

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Díli, 17 jul (Lusa) - A Timor Telecom (TT) lamentou hoje ter sido "intencionalmente afastada" da prestação de serviços de telecomunicações à cimeira dos chefes de Estado e de Governo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).

"A TT, enquanto membro efectivo da Associação Internacional das Comunicações de Expressão Portuguesa (AICEP), lamenta ter sido intencionalmente afastada da prestação de serviços de telecomunicações inerentes à X Cimeira da CPLP", sustenta a empresa, em comunicado divulgado hoje à imprensa.

A operadora de telecomunicações que está a fornecer os serviços de telecomunicações à cimeira da CPLP é a Telekomcel.

No comunicado, a TT refere que o Ministério dos Negócios Estrangeiros de Timor-Leste nunca abriu concurso público para fornecimento de serviços de comunicações e que nunca foi contactada por aquela instituição para apresentar uma proposta para o evento.

"Foi a TT que, proativamente, solicitou uma reunião ao Ministério dos Negócios Estrangeiros, através de carta enviada a 7 de Maio de 2014, para apresentar a sua proposta para fornecimento de serviços de telecomunicações para a Cimeira da CPLP", refere a empresa.

Segundo a empresa, o encontro com o Ministério dos Negócios Estrangeiros ocorreu a 02 de junho.

O comunicado da Timor Telecom foi emitido após acusações proferidas pelo secretário-geral do Ministério dos Negócios Estrangeiros, o embaixador Francisco Cepeda, contra a empresa na comunicação social timorense, em que afirma que a operadora não tem competência técnica para garantir o fornecimento de serviço para um evento como o da cimeira da CPLP.

A Timor Telecom é detida maioritariamente pela Portugal Telecom (com 57,06 por cento) e o Estado timorense tem 20,59 por cento da empresa.

Os restantes acionistas são a VDT, Holding Limited com 17,86 por cento e o empresário Júlio Alfaro com 4,49 por cento.

Atualmente, a empresa tem mais de 600 mil clientes de rede móvel e internet e emprega 500 funcionários timorenses, tornando-a na maior empresa privada do país.

MSE.
Lusa/Fim
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