terça-feira, 6 de novembro de 2012

Missão do Conselho de Segurança da ONU faz avaliação "muito positiva" de Timor-Leste

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João Maria Cabral
Díli, 06 nov (Lusa) - A missão do Conselho de Segurança da ONU, que terminou hoje uma visita de análise à situação em Timor-Leste, fez uma avaliação positiva e considerou que o país está em condições de assumir plena soberania. 

 "Timor-Leste está em condições de assumir plena soberania e ser senhor do seu destino e decidir sobre o mesmo", afirmou à agência Lusa o representante permanente adjunto de Portugal junto da ONU, o embaixador João Maria Cabral. 

O embaixador português integrou a missão do Conselho de Segurança da ONU que entre sábado e hoje visitou o país para avaliar a situação através de encontros com as autoridades, partidos políticos, parlamento, forças de segurança e sociedade civil. 

Segundo o diplomata português, que falava no final de uma conferência de imprensa sobre a visita, a avaliação é "muito positiva" e vai ser transmitida aos restantes membros do Conselho de Segurança da ONU. 

Esta avaliação será a última antes do final da Missão Integrada das Nações Unidas (UNMIT) no país, prevista para 31 de dezembro. 

Nas declarações à Lusa, o embaixador destacou que o fim da UNMIT não significa o fim do envolvimento da ONU com Timor-Leste. 

 "Timor-Leste é um membro das Nações Unidas e vai continuar, quer de uma forma ativa, contribuinte para as decisões das Nações Unidas, quer de uma forma passiva, a receber e a recolher os benefícios dessa pertença à ONU", salientou. 

 Questionado pela agência Lusa sobre se durante a visita foi definida a futura cooperação da ONU no país, o embaixador explicou que foram discutidas várias alternativas. 

 "O que é claro é que a UNMIT vai terminar e, nesse contexto, em princípio, Timor-Leste sairá da agenda do Conselho de Segurança e passará a ser decisão de outros órgãos das Nações Unidas", acrescentou. 

O fim da missão de manutenção de paz da ONU em Timor-Leste é discutido a 12 de novembro no Conselho de Segurança, na presença do chefe da diplomacia timorense, José Luís Guterres. 

MSE // VM. 

Lusa/Fim
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