Jornal Timor Post - Sexta -feira, 18 de Janeiro de 2013 - Tradução de TIMOR HAU NIAN DOBEN
Em relação aos funcionários do Serviço de Apoio dos Medicamentos e Saúde ( SAMES), que estão sempre a entrar em greve contra o governo a exigirem os seus direitos, o Presidente da República, Taur Matan Ruak, disse que se já não querem trabalhar e só querem exigir os seus direitos, então despeçam-nos que a terra não " derrete" por isso.
"Os funcionários que estão cansados de trabalhar, como os empregados dos SAMES, que estão a exigir os seus direitos e salários bem grandes - depois eles levam os medicamentos para deitar em Tasi-Tolu para serem queimados - ele disse ao primeiro-ministro para os despedir", disse ontem Taur Matan Ruak no Centro de Convenções de Díli, no mercado Lama.
Taur dise que no mato, durante a guerra, eles conseguiram expulsar 650 soldados e a terra não "derreteu", por isso agora não se pode brincar com estes funcionários preguiçosos, porque se todas as pessoas forem preguiçosas, está terra não anda para a frente.
O Chefe de Estado disse ainda que, o Estado não pode olhar individualmente apenas para os interesses de uma ou duas pessoas, mas sim erguer-se e servir os interesses de todo o povo.
De acordo com ele (Matan Ruak), existem muitas pessoas que neste momento não trabalham, muitas pessoas têm uma família com muitas pessoas, mas apenas uma pessoa é que trabalha para dar de comer a todos os membros do agregado familiar, e os funcionários públicos querem exigir apenas os seus direitos e não olham para o trabalho que eles já apresentaram.
Para os funcionários dos SAMES não é a primeira vez que eles entram em greve, há muitos anos que andam a exigir os direitos, e quando não obtêm uma resposta do governo, eles param a distribuição dos medicamentos para o povo - que são aqueles que mais precisam da assistência de saúde.
Em consequência deste ato, há pouco tempo o chefe do governo, Kay Rala Xanana Gusmão, e mais outros membros do governo levaram os medicamentos para a lixeira de Tibar para serem queimados. Para que esta situação não se repita mais, o chefe do governo pediu aos funcionários públicos para conscientemente pensarem no que já foi conquistado (realizado) através deste serviço.
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