sábado, 13 de outubro de 2012

PR TAUR RECONHECE QUE CIDADÃOS TIMORENSES AINDA SÃO PASSIVOS FACE AO DESENVOLVIMENTO

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Jornal Independente - Sexta-feira, 12 de outubro de 2012 - Tradução de TIMOR HAU NIAN DOBEN 

O Presidente da República, Taur Matan Ruak, reconheceu que os cidadãos timorenses nos dias de hoje são muito passivos, e não tomam parte no desenvolvimento nacional. 

De acordo com ele (Taur Matan Ruak), a mentalidade de hoje dos cidadãos timorenses é de uma forte dependência da ajuda do Estado, comparativamente com a geração antiga que fez um grande esforço para produzir alguma coisa. 

"Com esta situação, eu, como Presidente da República também fico com dores de cabeça, os funcionários preguiçosos que entram nos serviços, é melhor despedi-los, o Estado não quer este tipo de cidadãos," disse Taur Matan Ruak no Palácio Nobre em Lahane, no dia 10 de outubro. 

 Ele afirmou que as agências internacionais estão neste momento a observarem os cidadãos timorenses, para saberem como se pode implementar mais e acelerar o processo do desenvolvimento nacional. 

Taur Matan Ruak declarou que, a mentalidade dos timorenses em Díli ainda não foi consolidada para manejar o tempo de uma boa forma, porque a realidade demonstra que, a hora para entrarem para o serviço é às oito horas da manhã, contudo, os funcionários aparecem às 11 horas, depois entram às duas horas da tarde, sentam-se apenas a fingir que trabalham e depois voltam logo para casa. 

 Por este motivo, quando voltamos para os distritos, nós deparamos que o desenvolvimento ainda não foi feito e ele tira a conclusão de que, Timor-Leste é independente há dez anos, todavia, ainda não existe um progresso significativo. 

Relativamente à mesma questão, o reitor da Universidade Nacional de Timor-Leste, Aurélio Guterres, disse que muitas pessoas abandonam os seus distritos e veem para Díli, porque se vive bem, apesar de Díli não prometer uma vida boa para todos os indivíduos, esta situação surge porque o desenvolvimento no país ainda não abrangeu as áreas remotas como; escolas, saúde e mais. 

Ele recomenda ao governo para evitar que aconteça a urbanização, o Estado tem que fazer o desenvolvimento primeiro nas bases e depois a nível nacional. 
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